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domingo, 19 de dezembro de 2010

Últimas Reflexões

Ao longo deste semestre as atividades do Seminário Integrador foram “simples” postagens, mas que fizeram refletir sobre tudo que aprendemos durante o curso.
Tive a oportunidade de reler textos e atividades realizadas e avaliar o quanto cresci como pessoa, como profissional e como estudante, minhas escritas melhoraram muito.
Estudamos muitos autores, Piaget, Freire, Fortuna, Friedman, Macedo... Cada um com seus estudos, mas todos voltados às crianças, aprendi muito com eles e espero levar estas aprendizagens para minha vida e minha sala de aula.
Aprendi que existem várias formas de se dar aula, basta boa vontade a conhecer nossos alunos. Leitura e interpretação de texto podem ser feitas através de dramatizações por exemplo, e como já coloque sobre meu TCC, pode-se ensinar e aprender muito com jogos e brincadeiras eles contribuem para a escrita, para o desenvolvimento físico motor, desenvolve a concentração, construção de estratégias, lateralidade, classificação, seriação, limites, percepção de cores, lógica, organização espacial, entre outros.
E este curso entre várias coisas importantes me ensinou que, ensinar não é fácil, requer muito estudo, paciência, criatividade, curiosidade e sobre tudo bom censo para que possamos tratar nossos alunos com o respeito e carinho que eles merecem, sempre respeitando sua cultura e seus costumes.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Conclusões sobre TCC

Para Friedmann precisa-se oportunizar as crianças momentos lúdicos de jogos e brincadeiras, na família, na escola e na sociedade como um todo, pois estes desenvolvem a interação social, ela pode aceitar ou discordar das regras. Assim o jogo oferece possibilidades de negociações, soluções de problemas, criação de estratégias... aprende a ser honesto, a ser idêntico a si mesmo, a não trapacear.
Para as crianças, os jogos e brincadeiras estão repletos de desafios, experimentos e prazeres, e trazem consigo a vivência de alguma situação anterior, a descoberta de novas faces e possibilidades de algo conhecido ou a resolução de uma com as outras, elas interagem de tal forma que constroem juntas realidades vividas ou objetos que passarão a fazer parte da sua trajetória e do seu mundo.
De acordo com Vigotsky, o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança, em que um comportamento pode adquirir significado. No brinquedo, a criança se comporta de forma mais avançada do que nas atividades da vida real. O brinquedo possibilita a criança, libertar-se das restrições que o mundo lhe impõe.
Enfim, os jogos e brincadeiras são muito importantes para a formação o desenvolvimento e o aprendizado infantil, contribui para a escrita, para o desenvolvimento físico motor, desenvolve a concentração, construção de estratégias, lateralidade, classificação, seriação, limites, percepção de cores, lógica, organização espacial, entre outros.

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domingo, 21 de novembro de 2010

Reflexão Geral!!!!

Apesar de o curso inteiro ter sido de extrema importância para minha formação, penso que estes dois últimos semestres me trouxeram um grande crescimento pessoal e profissional.
Me senti muito realizada no estágio, me senti muito a vontade, aprendi muito com minha regente e também com meus alunos.
Já o Tcc, foi um desafio a ser vencido, montar um trabalho que englobasse tudo o que estudamos ao longo do curso e utilizando o estágio como pesquisa foi realmente a conclusão de um ciclo de nossas vidas.
Apesar de todas as dificuldades, todos os obstáculos, me sinto vitoriosa por poder dizer que EU CHEGUEI ATÉ AQUI, EU CONSEGUI!

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9º Semestre - TCC

Meu Trabalho de Conclusão de Curso trouxe a importância do jogo no aprendizado e no desenvolvimento da criança. Para isto me utilizei principalmente das escritas de Adriana Friedmann, e de análises das atividades e jogos realizados durante o estágio com a turma de pré-escolar, assim pude compreender melhor esta metodologia.
Os jogos e brincadeiras promovem o desenvolvimento e o aprendizado infantil, contribui para a escrita, para o desenvolvimento físico motor, desenvolve a concentração, construção de estratégias, lateralidade, classificação, seriação, limites, percepção de cores, lógica, organização espacial, entre outros.
Durante o estágio utilizei muitos jogos observando as necessidades de cada aluno, e assumindo o papel de orientador-mediador do conhecimento, facilitando a aprendizagem do aluno respeitando cada uma de suas especificidades, sua realidade, conhecimentos prévios, ou seja, tratando-os sem diferenciações, aceitando-os tal como eles são.

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sábado, 20 de novembro de 2010

8º semestre - Estágio Supervisionado

Com a conclusão do estágio pude rever e pensar sobre a escolha de ser professora, já havia trabalhado em escolas, na secretaria, com recreação, substituições, labin, mas nunca havia preparado aulas para crianças tão pequeninas, pois a faixa etária da minha turma de estágio era de 5 anos. Foi uma experiência inexplicável e extremamente gratificante, pois houve uma grande troca de conhecimento entre eu professor e os alunos.
Assim, tendo em vista minha arquitetura pedagógica procurei realizar em meu estágio atividades que oportunizaram a interação e a cooperação, que valorizaram os conhecimentos prévios dos alunos, respeitando o tempo que cada um necessita para o conhecimento e muitas atividades lúdicas tornando minhas aulas mais atrativas.
Assim, as crianças tiveram espaço para criarem, recriarem, refletirem e transformarem, pois é necessário ação, reflexão para que se possa desenvolver a autonomia.

7º semestre

Revisitando o 7º semestre e lendo o texto “A dialogicidade – essência de educação como prática da liberdade” de Paulo Freire, proposto pela disciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, pude perceber ainda mais a importância dos temas geradores na aprendizagem tanto das crianças quanto dos adultos.
Não podemos ensinar somente pelos planos que nós mesmos organizamos, precisamos ter a visão de nossos alunos e adequá-los aos conteúdos que planejamos, começamos desafiando a turma para saber do que eles gostam, pelo que se interessam para chegar a um tema gerador comum e do gosto de todos.
Nós educadores, temos muito a aprender com nossos educandos, cada sujeito quando vem para escola traz consigo uma carga de conhecimentos, pode muitas vezes parecer um conhecimento simplório, mas que pode contribuir para seu aprendizado, por isso na hora de escolher um tema gerador para se trabalhar com a turma é preciso conhecer a cultura e o modo de vida de nossos alunos para que o tema agrade e desperte a curiosidade de todos.
Tema gerador é transformar as práticas escolares em um espaço de diálogo, busca, ação e reflexão diante de temas do interesse de todos, criando novas situações, dando espaço a novas descobertas, num ambiente aberto para o novo.
É importante transformar temas comuns, em temas geradores, onde muitas vezes o que nos parece simples pode abrir possibilidades de descobertas, num espaço onde a imaginação produzir e reproduzir pensamentos e aprendizados.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Reflexão 6º semestre

Revisitando as atividades e os textos trabalhados durante o 6º semestre na disciplina de Psicologia II, pude refletir melhor sobre os textos: Significações da Violência na Escola: equívocos da compreensão dos processos de desenvolvimento moral na criança? De autoria da professora Jaqueline Santos Picetti e Reflexões sobre a moralidade na escola de Liseane Camargo, estes me fizeram refletir sobre uma situação que aconteceu com minha filha quando entrou na primeira série do ensino fundamental.
Após um mês de aula minha filha não queria mais ir à escola, chorava a cada manhã, dizia que era feia, gorda, não queria usar uniforme, alegava que não gostava da escola, mas eu sempre a convencia a ir, dizendo que ela era linda, inteligente, que ia estudar para ser o que ela quisesse quando crescesse. Pensava que era porque ela sempre estudou em uma pequena escolinha de educação infantil perto de nossa casa, e a escola nova era grande, com muitos alunos, era um mundo muito diferente do que ela tava acostumada.
Fiquei preocupada e resolvi ir a fundo à história, cada dia ela chegava mais triste e não queria ir à escola de jeito nenhum, então resolvi conversar com tempo e paciência até descobrir o que estava acontecendo. Ela me contou que seus colegas a agrediam fisicamente e verbalmente, por ela ser gordinha (na verdade minha filha é obesa), quando a professora não estava na sala de aula os colegas riam, colocavam apelidos como baleia assassina, balofa entre outros, beliscavam sua barriga e bochechas, davam tapas na sua nuca, e não deixavam participar das brincadeiras, ela disse que a professora não sabia de nada e ela se sentia ameaçada pelos colegas para não contar para professora.
No dia seguinte fui conversar com a professora que se mostrou transtornada com a situação, disse realmente não saber de nada, mas que ia tomar providencias. Durante a aula conversou com os alunos e explicou que isso não poderia mais acontecer, mostrou que ela não era diferente de ninguém, somos todos iguais mais cada um com sua diferença, não sei exatamente o que ela disse ou fez, mas deu resultado, tudo mudou e minha filha nunca mais reclamou deste tipo de coisas.
Aconteceu o que disse Delval (1998, p. 48): A escola deve ensinar, principalmente, um comportamento racional e autônomo, a discutir e avaliar as diferentes soluções, contribuindo dessa forma para uma melhor socialização.
Penso que educação se traz de casa, mas a escola exerce um papel importante nesta tarefa, neste caso a professora conseguiu contornar a situação na escola, mas com certeza estes preconceitos vinham de casa já que os pais são os primeiros responsáveis a ensinar o que é certo e o que é errado, ou seja, o desenvolvimento moral da criança.
Como educadoras devemos ter cuidado, a heteronomia precisa ser bem trabalhada, precisamos saber introduzir as regras morais as crianças.